domingo, 21 de junho de 2009

Educação: Sinônimo de riqueza



Atualmente o ensino de ciências, tem marcado presença significativa no cotidiano da maioria das pessoas, complementando os ensinos aprendidos em sala de aula. Indireta ou diretamente a mídia tem reforçado estes conhecimentos, mesmos quando eles são superficiais retratando assuntos diferenciados. Seja na televisão, exposta nos jornais, novelas, ou filmes, ou nos rádios, internet, jornais entre outros veículos de comunicação gerando oportunidade do conhecimento, sinônimo de riqueza.
Conhecimento que pode transformar e modelar, o comportamento social, econômico, gerar habilidades inovadoras, ações criativas, culturas diferenciadas, influenciar as modas, aumentar os cuidados e atenções com a saúde, melhorar as condições da estrutura familiar, enfim a educação em um todo.
Aspectos estes que influenciam na formação de uma sociedade mais autônoma, crítica e consequentemente entusiasmada no sentido de obter informações, deixando de ser espectadores, mas fazendo parte dela.
Porém, nem sempre a ciência que está na mídia e até nas escolas proporcionam ensino científico essencial para o aluno, situação que agrava a boa formação e obtenção dos conhecimentos que fazem com que a sociedade desenvolva.
Muitas vezes, o conhecimento científico fica restrito a pessoas de maior poder aquisitivo, com relação à maioria da população. Situação que prejudica o surgimento e crescimento de recursos humano capacitados nessas áreas, visto que hoje a principal forma de educação provém do poder público, e esse nem sempre disponibiliza os meios necessários para que o ensino de qualidade se realize.
Geralmente o ensino público não oferece laboratório de pesquisa, de informática, programas de iniciação cientifica, entre outros recursos que possibilitam a realização de aulas práticas, que são de suma importância na concretização do ensino aprendizado, e a situação educacional torna-se pior quando o docente leciona suas aulas baseando-se apenas no livro didático, reduzindo as oportunidades que o aluno precisa para ampliar seus conhecimentos, pois, aos inserir aulas práticas e laboratoriais, o conteúdo se torna mais interessante, claro e os alunos podem sanar melhor suas dúvidas, despertando curiosidades a respeito do que se ensina.
Por exemplo, durante a explicação sobre o sistema visual, a fisiologia pode ser considerada um transtorno ou um prazer, isso depende dos recursos disponíveis e a maneira em que o docente conduzirá suas aulas. Neste caso, considerando que a escola possui um laboratório de ciências, o professor pode trabalhar com a turma em grupos apresentando-lhes um olho de boi, para que os alunos possam abrir e analisar cada estrutura compreendendo melhor suas funções.
Desta forma verifica-se que o investimento na educação detalhadamente no espaço escolar, na informatização dos centros de ensino, em laboratoriais didáticos, entre outras ações como eventos que despertem a criatividade e curiosidade dos alunos, são essencial na formação de uma sociedade mais autônoma.
Para um país como o Brasil, possuidor de inúmeras riquezas o surgimento mesmo que seja em longo prazo, de corpo humano competente, capaz de criar conhecimentos e tecnologias que são de alto custo, hoje encontradas apenas no exterior, refletirá positivamente no desenvolvimento unânime do país.

Referências utilizadas
UNESCO. Ensino de Ciências: o futuro em risco. Série Debates VI. 2005.
WORTMANN, M.L. Sobre a ciência que se aprende dentro e for a da escola. Disponível em: . Acesso em maio de 2008

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